Powered By Blogger

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Poesia, a gente inventa

2ª parte - Nossos POETAS





SARAU DE POESIAS

PROJETO “POESIA, A GENTE INVENTA”
JUSTIFICATIVAA escola deve ser um lugar em que a convivência com a poesia aconteça de fato, permitindo o contato com diferentes autores e estilos, reavivando a capacidade de olhar e ver o que é a essência do poético através de atividades que permitam uma compreensão maior da linguagem poética e lhe dê condições para que ensaie seus próprios passos em poesia.  Com o Projeto ‘Poesia, a gente inventa’ queremos descobrir o que os alunos já sabem sobre poesia, ampliar seu repertório através de atividades de leitura, escrita, declamações, pesquisa, análise e interpretação, exposição de idéias e composições.




FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os princípios teóricos que norteiam este projeto estão pautados na teoria sócio-interacionista da linguagem. Para Bakhtin, a linguagem é analisada a partir da interação entre os indivíduos dentro de uma prática social; a língua falada tem vida e se transforma constantemente pela própria pressão do uso cotidiano: ela não pode ser separada do fluxo da comunicação verbal.
Os indivíduos não recebem pronta para ser usada; eles penetram na corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulhamos nessa corrente é que sua consciência desperta e começa a operar.(...) Os sujeitos não adquirem sua língua materna: é nela e por meio dela que ocorre o primeiro despertar da consciência. ( Bakhtin.1992,)
O trabalho poético para Bakhtin está inteiramente interelacionado ao contexto social. “O poeta, afinal, seleciona palavras não do dicionário, mas do contexto da vida onde as palavras foram embebidas e se impregnaram de julgamentos de valor” (Bakntin, apoud Freitas, 1992, p. 127). Assim, os gêneros discursivos, por mobilizarem diferentes esferas da atividade humana, representam unidades abertas da cultura. Em relação à escrita, nosso olhar se amparou nas considerações de Garcez (2001). Segundo ela, escrever é antes de tudo um exercício que só se aprimora com a prática constante, atrelada indissociavelmente à prática de leitura. Leitura e releitura colaboram decisivamente para sensibilidade frente às melhorias cabíveis ao texto. Para Garcez, escrever é uma habilidade que pode ser desenvolvida e não um dom que poucas pessoas tem; é um ato que exige empenho e trabalho e não um fenômeno espontâneo. É pela leitura que assimilamos as estruturas próprias da língua escrita. Para comunicarmos oralmente apoiamo-nos no contexto, temos a colaboração do ouvinte. Já a comunicação escrita tem suas especificidades, suas exigências. [...] Tratamos de forma diferente a sintaxe, o vocabulário e a própria organização do discurso. É pela convivência com textos escritos de diversos gêneros que vamos incorporando às nossas habilidades um efetivo conhecimento da escrita. (Garcez, 2001:6-7)
Nesse contexto nós reafirmamos que poesia será nossa opção de trabalho em sala de aula. Cabe-nos propiciar a leitura e escrita do gênero poético, sendo mediadores do conhecimento no processo ensino-aprendizagem.




OBJETIVOS

• Geral
Familiarizar o aluno com a linguagem poética, com a poesia, para que ele sinta prazer em ler, ouvir e criar poemas.

• Específicos
- Despertar o prazer pela leitura de poemas.
- Despertar o interesse pela literatura, pela poesia.
- Recitar poesia explorando os recursos existentes.
- Reconhecer os poemas em suas diversas formas.
- Destacar autores consagrados que escreveram e escrevem para o público
Infanto-juvenil.
- Proporcionar ambiente de interação entre diferentes grupos de alunos.
- Resgatar sentimentos e valores.- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade. - Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.